sexta-feira, 18 de novembro de 2011

:: Novidades da gema no premiado boteco tijucano ::

Não basta ser campeão,
tem que se reinventar, sempre.
Da Gema lança novo cardápio de petiscos
e almoço com minutas clássicas


"O Da Gema é um dos poucos botecos cariocas que refazem seu cardápio anualmente"cita com orgulho Carlos Brasil, um dos sócios, durante nosso último papo entre Vila Rosário em Duque de Caxias e a saideira no Da Gema em pleno e vivaz dia de finados.



Embora soubesse desde sempre que servi de estudo de caso e benchmarking para a concepção do Da Gema - a turma formada por Carlos, Leandro, Luiza e Carla frequentavam o O Original do Brás e obteram do meu ex-sócio José Carlos algumas dicas essenciais para o startup do negócio - confesso que demorei um pouco a fazer a primeira visita, muito em função da temporada de 15 meses que passei em Porto Alegre.

Com DNA de boteco suburbano, permitindo-se ousar sem perder as origens da gastronomia carioca e boêmia, pois diferentemente dos meus negócios o Da Gema  possui a formação acadêmica de Chef em todos os sócios,  encontrei uma casa que já se junta ao movimento "resgate da cultura dos originais botequins cariocas".

É botequim, é suburbano, e não por isso pode abrir mão dos principais atributos, cujo check list antecipo: Cozinha, Cerveja gelada, Atendimento e Higiene - OK !

Com um cardápio que mescla clássicos de botequim, como o torresmo, e invenções curiosas, como o caldo premiado a base de Doritos, atente bem a todos os gostos e permite uma velejada etílica-gastronômica.

O principal objetivo desse post é falar do novo cardápio e do serviço de almoço, iniciado essa semana. Mas, como demorei muito a fazer minha primeira visita, não posso deixar de registrar que o jovem Da Gema já nasceu vencedor: 

2o. lugar na primeiro Comida di Buteco que participou
em 2010 com o petisco "Fondue da Gema",
e foi o grande campeão em 2011 com o petisco
"Doce Subsolo do Buteco"
.
 Ambos orgulhosamente mantidos no cardápio.

Fondue da Gema - uma combinação de creme de milharina
com maionese, milho branco, temperos e mozarela,
acompanhada de linguicinha de porco e costelinha.


Doce Subsolo do Buteco - tutu de feijão preto com carne seca desfiada,
couve, creme de aipim e zeste de laranja montado em camadas.

As fotos serão postadas em breve, mas listo aqui algumas das novidades já disponíveis no novo cardápio do Da Gema:

Empadas abertas de ratatouille e frango na cerveja, Gorgonzola atropelado com biscoito da gema, Costelinha com pimenta doce que leva a exclusiva geléia de pimenta preparada pelo Leandro, que na frigideira ganha brilho de barbecue, Polentinha com cozidinha, a mesma polentinha mole que já faz sucesso com rabada desfiada agora coberta com uma deliciosa carne cozida desfiada.

No entanto, a grande novidade do Da Gema está na aposta no serviço de almoço para atender o grande público da região, ávido por novidades com qualidade. No cardápio de almoço:

Arroz de bacalhau, Polenta da casa, Costela com batata, Lingüiça com aipim, PF carioca, Camarão da casa e Parmegiana.

Para maiores detalhes sobre os pratos, fica aqui o convite para observar as novidades pessoalmente.

Como eu sou mais de petiscar do que almoçar, deixo a dica de começar os trabalhos com pastéis de feijão gordo acompanhados de uma Colorado Indica.

Soma-se a isso tudo, o alto astral e a alegria do tijucano e também a juventude e o talento dos sócios da casa. Vida longa e sucesso ao Da Gema !

Serviço:

Da Gema - Rua Barão de Mesquita, 615
Tijuca (ao lado do Batalhão da PM)

Tel.: (21) 2208-9414

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

:: Os premiados da Veja Rio Comer & Beber 2011 / 2012 ::

Os resultados da décima quinta edição de VEJA Rio Comer & Beber foram conhecidos nesta quinta-feira (6). Os nomes dos indicados e vencedores nas categorias Restaurantes, Vinhos, Bares e Comidinhas foram revelados durante o evento de premiação, que já chega a seu nono ano, realizado no Pier Mauá e apresentado pela atriz Maria Fernanda Cândido.

No total, foram entregues 43 prêmios: 14 para a categoria Restaurantes, 3 para Vinhos, 10 para Bares, 12 para Comidinhas e 4 especiais.

A cerimônia recebeu mais de 1.000 convidados. Os vencedores receberam seus prêmios das mãos de celebridades como a miss Brasil Priscila Machado; os empresários Luiz Calainho e Alexandre Accioly; as atrizes Nívea Stelmann, Suzana Pires e Regina Duarte; e o humorista Fábio Porchat. Também marcaram presença no evento o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; os cantores Jorge Aragão e Emilio Santiago; e o apresentador do Fantástico Zeca Camargo.

 Escola do Pão, melhor Café da Manhã

Abrindo a noite, foram anunciados os melhores na categoria Comidinhas: Café Sorelle (Brownie), Deli 43-Pavelka (Cachorro-quente), Escola do Pão (Café da Manhã), Aquim (Chocolate), Alda Maria Doces Portugueses (Doce Português), Talho Capixaba (Empada), Yogoberry (Frozen Yogurt), Joe & Leo’s (Hambúrguer), Talho Capixaba (Pão), Rotisseria Sírio Libaneza (Salgado), Mil Frutas (Sorvete) e Polis Sucos (Suco).

Delirium Café, a melhor Carta de Cervejas

Na sequência, os premiados na categoria Bares foram Chico & Alaíde (Boteco), Delirium Café (Carta de Cervejas), Jobi (Chope), Aconchego Carioca (Cozinha), Bip Bip (Música ao Vivo), Do Horto (Para ir a Dois), DoiZ (Para Paquerar), Bar do Adão (Pastel) e Bar Urca (Visual do Rio). 

O Garçom do Ano, segundo os jurados, é Jorginho, do Bar Rebouças.

Na categoria Vinhos, os vencedores foram Terzetto, com a melhor Carta de Vinhos; Bergut, para a melhor Loja de Vinhos; e Dionisio Chaves, do Duo, foi eleito o Sommelier do Ano.


 Terzetto, a melhor Carta de Vinhos

Já os ganhadores da categoria Restaurantes foram Barsa (Bom e Barato), Sawasdee Bistrô (Asiático), Quinta (Brasileiro), CT Boucherie (Carne), Oro (Contemporâneo), Market Ipanema (Cozinha Rápida), Nova Capela (Cozinha Tradicional), Le Pré Catelan (Francês), Gero (Italiano), Ten Kai (Japonês), Satyricon (Peixes e Frutos do Mar), Capricciosa (Pizzaria), Antiquarius (Português) e, encerrando, Eça com a melhor Sobremesa.
 
 Uma tarde típica no Barsa, prêmio Bom e Barato

Leia mais sobre o Barsa no Blog do Moa, por Moacyr Luz



Fechando a cerimônia, os prêmios especiais da noite foram para Pablo Vidal, do Zazá Bistrô Tropical, eleito Chef Revelação, e Felipe Bronze, do Oro, como Chef do Ano. O Restaurateur do Ano (dono de restaurantes) foi Claude Troisgros, dos restaurantes CT Boucherie, CT Brasserie, Olympe e 66 Bistrô. A Personalidade Gastronômica de 2011 foi José Temporão, do Mosteiro.
 
Claude Troisgros, o Restaurateur do Ano, dos restaurantes
CT Boucherie,
CT Brasserie, Olympe e 66 Bistrô.

A definição de todos os premiados da noite passou pelo crivo dos críticos de VEJA Rio, Fabio Codeço (Restaurantes, Vinhos e Comidinhas) e Rafael Sento Sé (Bares), que compõem o corpo de jurados formado por críticos de gastronomia.

Promovido pelo Grupo VEJA, o evento VEJA Rio Comer & Beber contou com patrocínio de Bohemia e Banco do Brasil; apoio nacional de Tramontina e Café 3 Corações; e apoio regional da Nextel, BarraShopping, Chevrolet e Unimed Rio.

A 15ª edição especial de VEJA Rio Comer & Beber traz, a partir de amanhã, dia 8 de outubro, 1.000 endereços da capital sendo 420 melhores lugares em Restaurantes, 310 melhores Bares, 235 melhores Comidinhas, além de 35 endereços para comprar vinhos. Com tiragem de 140 mil exemplares, a edição estará disponível em bancas, revistarias, livrarias e redes de supermercado.

domingo, 12 de junho de 2011

:: Sumérios Suburbanos em noite de delirium múltiplos na degustação da Westvleteren 12 ::





A Cervejaria Westvleteren (Brouwerij Westvleteren) é uma cervejaria belga fundada em 1838 dentro da abadia de Saint Sixtus de Westvleteren , no município belga de Westvleteren , não muito longe da vila produtora de Poperinge e a cidade medieval de Ypres . A cervejaria e suas cervejas são geralmente referidas como Westvleteren. A cervejaria e suas 3 cervejas ter adquirido uma reputação internacional de bom gosto e qualidade. A disponibilidade de cervejas é limitada e não são fabricadas em escala comercial.

Monges trapistas do Mosteiro Catsberg, localizado na França, fundaram o Mosteiro de Sisto, em 1831. Em 1838, a cerveja Westvleteren começou a ser produzida. Em 1850, alguns dos monges fundou a Catedral de Notre-Dame de Scourmont, que também fabrica uma cerveja trapista . Durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, a cervejaria Westvleteren continuou a funcionar, embora com menor capacidade. A cervejaria era a única trapista a manter os tonéis de cobre durante as guerras, os outros fabricantes tinham o cobre recuperado pelos alemães para seus esforços de guerra. Na Primeira Guerra Mundial devido, principalmente, para o mosteiro não sendo ocupada pelos alemães, mas foi cuidar de feridos das tropas aliadas. Em 1931, o mosteiro começou a vender cerveja para o público em geral, tendo apenas cerveja servida aos hóspedes e visitantes até até aquele momento. Em 1946, o St. Bernardus cervejaria em Watou próximos foi concedida uma licença para fazer cerveja com o nome de St. Sisto. Este acordo terminou em 1992. St. Bernardus ainda produz as cervejas de estilos semelhantes, mas em seu próprio nome. No mesmo ano, a abadia abriu sua nova fábrica para substituir os antigos equipamentos.

É a única cervejaria trapista onde os monges ainda fazem todo o preparo. Dos 26 cistercienses que residem na abadia, cinco monges fabricam a cerveja, com cinco outros que ajudam durante o engarrafamento.



Como em todas as outras cervejarias trapistas, a cerveja só é vendida, visando apoiar financeiramente o mosteiro e outras causas filantrópicas. Embora a cervejaria não seja um negócio por definição, não existem motivos para o lucro puro, e eles não fazem publicidade exceto por um pequeno sinal de fora da abadia, que indica a disponibilidade diária de cada cerveja. Os monges têm afirmado repetidamente que só fabricam cervejas o suficiente para manter o mosteiro, independentemente da demanda. Durante a Segunda Guerra Mundial, a cervejaria interrompeu o abastecimento a distribuidores e desde então eles só vendem a compradores individuais, pessoalmente, na cervejaria ou no centro do visitante. Esses métodos vão contra todos os métodos de negócio moderno, porém, como afirmado pelo abade sobre a abertura da nova fábrica.

"Nós não somos fabricantes de cerveja. Somos monges. Fazemos cerveja para poder ter recursos para sermos monges".



A cervejaria fabrica atualmente três cervejas:
  • Westvleteren Blonde (tampa verde), 5.8% ABV , lançado em 10 de junho de 1999.
  • Westvleteren 8 (tampa azul) (anteriormente Extra), 8% ABV.
  • Westvleteren 12 (tampa amarela) (anteriormente Abt), a 10,2% ABV, introduzido em 1940.
Até 1999, a cervejaria produziu também um 6,2% ABV cerveja escura.
Os ingredientes são levedura, lúpulo, malte, açúcar, caramelo e água.


Os frascos são vendidos sem rótulos desde 1945. Toda a informação legal exigida é impressa na tampinha. Devido a esta falta de espaço, as cervejas trapistas Westvleteren são cervejas únicas que não têm o logo oficial trapista exibido na garrafa. O logotipo é impresso apenas nas caixas em madeira.

Atualmente, a cerveja custa € 40,00 (Blonde),44 € (8 °) e € 50,00 (12 °) por 24 garrafas, já incluído o valor das garrafas vazias e caixa.

Os compradores estavam inicialmente limitadas a dez caixas de 24 garrafas de cerveja por carro, mas como a cerveja aumentou em popularidade, este foi reduzido para cinco, depois para dois. Ao fazer um pedido agora, o tipo ea quantidade de cerveja disponíveis para venda são revelados. As vendas são limitadas a uma encomenda por mês por pessoa. Os monges não vendem a cerveja para indivíduos que conduzem até a abadia, a razão para isto é eliminar a revenda e, portanto, dar a todos os visitantes a chance de adquirir o produto.

A produção atual é de 60.000 garrafas / ano,
e permanece a mesma desde 1946.

Além da fábrica de cerveja em si, o único ponto de venda oficiais para a cerveja é a abadia de propriedade de Em Vrede , um café e do centro de visitantes em frente ao mosteiro. Todas as cervejas podem ser comprados lá para consumo imediato, dependendo da disponibilidade, os preços podem ser mais elevados do que na abadia. Muitas vezes não há cerveja disponível na loja. A loja também vende queijos produzidos na abadia, fermento para fazer cerveja, levedura inativa e outros produtos trapistas.

Compradores da cerveja recebe um recibo com Niet verkopen verder ("Não revender") impresso. A abadia é contra a revenda de sua cerveja e deseja comercializar somente em dois pontos de venda oficiais.

Embora gosto seja um sentido subjetivo e individual, muitos bebedores de cerveja internacional consideram o Westvleteren 12 a melhor cerveja do mundo. Os membros do BeerAdvocate e RateBeer, dois websites de classificação de cervejas, pontuam de forma consistente a Westvleteren 12 como a melhor ceveja do mundo, tendo a Westvleteren 8 também com boa classificação.



Em junho de 2005, quando Westvleteren 12 foi novamente destaque como "Melhor Cerveja do Mundo" em uma competição bianual da RateBeer, agências  internacionais de notícias publicaram artigos destacando o ranking da cerveja e a política incomum do negócio.

Na sequência destes acontecimentos, o interesse na produção Westvleteren cresceu e surgiram histórias das ações da abadia está sendo reduzido, obrigando os monges a reduzir a quantidade de cerveja vendida para cada cliente. Em entrevista ao The Independent, o monge Mark Bode explicou que o mosteiro não tinha a intenção de aumentar sua produção, apesar da procura.

Esse post é uma homenagem aos amigos Gabriel da Muda, Ricardo Brigante, Tom Delirium (Delirium Café Ipanema RJ) e Hélio Jr (Buena Beer), que me proporcionaram uma experiência sem par ao degustar uma Westvleteren 12 na noite de 11 de junho no Delirium Café, Ipanema, Rio de Janeiro.


(Ricardo Brigante, Hélio Jr., Carlos Henrique Cadinha,
Tom Delirium e Gabriel da Muda)

11 de junho de 2011, fundada a Confraria Sumérios Suburbanos, com um brinde de Westvleteren 12

Westvleteren 12, oficial home page:
http://www.westvleteren12.com/


BeerAdvocate.com:
http://beeradvocate.com/

Delirium Café, Ipanema, Rio:
http://www.deliriumcafe.com.br/

terça-feira, 3 de maio de 2011

:: Dry Martini, polêmico e o mais clássico dos drinques ::

Uma dose de gim e cinco gotas de vermute ou
duas doses de gim e uma de vermute?
Limão ou azeitona?


A discussão sobre a receita original do Dry Martini – o drinque mais clássico e pedido do mundo – tem a idade do próprio. Teria sido inventado em 1910, no Hotel Knickerbocker, em Nova York, pelo barman John Martini, para atender a um pedido do magnata americano John D. Rockefeller, que desejava algo simples mas diferente. A partir daí, a mistura ganhou o mundo como um coquetel excitante, com sabor de viagem.


 
A polêmica sobre a sua receita original é tão grande que, em uma de suas passagens pelo célebre Harry’s Bar, de Veneza, o escritor americano Ernest Hemingway se saiu com a seguinte tirada:

“Se algum dia você vier a se perder na selva africana, nada de desespero. Sente-se sobre uma pedra e comece a preparar um Dry Martini. Eu garanto: em menos de 5 minutos vai aparecer alguém dizendo que a dosagem de gim e vermute está errada”.



E a questão não chega a ser resolvida nem no livro – isso mesmo, o drinque já mereceu um livro – do expert americano John Doxat, "Stirred, Not Shaken" (algo como mexido, nunca agitado). Doxat sugere que a proporção ideal do vermute, para uma dose de gim, é apenas a da sombra da garrafa sobre o copo – ou seja, nada de vermute. 

Outro apaixonado pelo drinque, o cineasta espanhol Luis Buñuel, registrou em seu livro de memórias "Meu Último Suspiro" sua receita favorita, que exigia poucas gotas de vermute Noilly Pratt sobre pedras de gelo, adicionando-se em seguida uma dose de gim. 

James Bond, o agente 007, degustava nos filmes uma variante da bebida, com vodca e vermute. De todo modo, algumas regras são universalmente reconhecidas. “O vermute tem de ser bem seco”, explica o expert Derivan Ferreira de Souza, sócio do restaurante Bistrô, em São Paulo, e autor do livro "Drinques de Mestre" (Editora Ática). “E nunca se deve pôr a casca do limão dentro da taça.” 



Discussões e fórmulas à parte, a preparação do coquetel, mesmo simples, é um verdadeiro ritual.

Dry Martini por Derivan Ferreira de Souza:
http://www.derivanbar.com/conteudo/Drinks/receitasdrymartini.htm



No Rio de Janeiro, excelente Dry Martini no Londra Bar, anexo ao Fasano Al Mare, Av. Vieira Souto, 80 - Ipanema - RJ

sexta-feira, 15 de abril de 2011

:: Um boteco japonês ::

Especializado em saquê, o Itigo Sake House é o lugar ideal para aquela happy hour diferente com a galera e curtir um barzinho japonês


O primeiro detalhe inusitado do Itigo é que ele fica nos Jardins. Entrar no izakaya já chama a atenção logo de cara. O ambiente, menor do que os bares que conhecemos acomoda, no máximo, 45 pessoas. "No Japão, os izakayas têm 30 lugares", diz Ana Toshimi, uma das sócias do Itigo e especialista em saquês. Outra diferença  está no tamanho das porções: como são menores, você e seus amigos que vão ao bar para um happy hour, por exemplo, podem pedir várias delas e todos acabam provando um pouco de tudo. "Elas podem ser compartilhadas", explica.




Para ser ainda mais inusitado, o Itigo foge ao rótulo de restaurante japonês. Embora ofereça sushis e sashimis, "porque as pessoas acabam pedindo", como afirma Ana, não espere encontrar o famoso rodízio de pratos dessa culinária. Até mesmo os petiscos não são totalmente japoneses. Entre um dos pratos mais pedidos da casa, está o peruano ceviche e uma espécie de rolinho primavera vietnamita.

 



Mas a estrela da casa, o saquê, está em lugar de destaque. O Itigo (que, em japonês, significa uma dose padrão da bebida) tem uma carta com mais de 30 rótulos diferentes do tradicional destilado de arroz. Para quem quer experimentar as várias marcas, o bar preparou dois tipos de degustação. A primeira traz saquês de sabores secos, suaves e encorpados. A segunda é mais elaborada e mostra a diferença entre as marcas normais, premium e super premium. "Quanto mais polido é o arroz, mais amido ele tem e mais refinado fica o saquê", ensina Ana.

Já pensou em ir a um bar japonês? Provavelmente sim e você também pensou que teria de sair do país para isso. Guarde o passaporte: o Itigo Sake House, além de ser um izakaya - um típico boteco japonês, localizado nos Jardins, é também uma das únicas casas especializadas em saquê de São Paulo.

Ela também ajuda os consumidores a escolher a melhor marca e a notar a diferença que os saquês imprimem no paladar. Apesar disso, se você gosta do clima descolado mas não é chegado em saquê nem em comida japonesa, o Itigo também oferece cervejas, coquetéis e refrigerantes. 

Itigo Sake House 
Alameda Lorena, 871 Jardim Paulista - São Paulo
http://www.itigo.com.br/ 

:: Arribando com uma Paloma, Michelada, Mezcal, Tepache e Tejuino ::

Se você perguntar para algum mexicano qual é o coquetel de tequila mais tomado no seu país, a resposta será surpreendente.




Nada de Margarita, que  é a mais famosa: a resposta será "Una Paloma". O drinque é uma mistura simples: uma dose de tequila com suco ou refrigerante de toranja (uma espécie de laranja muito consumida no México), e é refrescante e saboroso.

Já a Michelada é uma bebida surpreendente ao gosto dos brasileiros. Batizada em homenagem ao seu criador, o general Don Augusto Michel, da cidade de San Luis Potosi (a aproximadamente 360km da Cidade do México), é uma espécie de cerveja temperada. Em um copo de gelo, ele colocava suco de limão, sal, molho shoyu, pimenta do reino, chilli e tabasco. Quem via ficava curioso e pedia também, e acabou virando um sucesso !





E, se você achou essa mistura meio estranha, tente provar o Mezcal. Produzido com agave, mesma planta da tequila, ele é servido com um verme vivo. É isso mesmo: bebida para gente corajosa! Claro que esse bichinho não faz mal a saúde. Ele vive na própria planta de agave e deve ser engolido junto com o trago. Observação: nada de mastigar!

Para dar uma amenizada no paladar, vamos falar agora sobre o Tepache e o Tejuino.  O primeiro é feito com o núcleo e a casca do abacaxi, açúcar mascavo e canela fermentados por três dias.  Depois um pouco de cerveja é usada para cortar a doçura. Parecido com um licor, ele tem um toque diferente. Já o Tejuino tem baixo teor alcoólico, bem baixinho mesmo - até as crianças tomam por lá - é feito com uma bebida fermentada a base de milho, suco de limão e servido com uma pedra ou bola de gelo.

Ah, a Margarita? Essas vocês já conhecem!

No Brasil, encontre esses drinques e muito mais no PEPPERS Bar - Rua Domingos de Morais, 2330 - Vila Mariana - São Paulo - Tel.: +5511 5573-4733 -http://www.peppersbar.com.br/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

:: Tequila José Cuervo Platino Reserva de La Familia - o melhor sabor do mundo é azul ! ::

A destilaria Jose Cuervo, líder do mercado mundial de tequilas e mais antiga destilaria no mundo, lança no Brasil o seu rótulo ultra premium Jose Cuervo Platino Reserva de La Familia



:: A bebida é considerada a tequila silver, isto é, que não passa por processo de envelhecimento, com o melhor sabor do mundo. Em um teste cego conduzido pelo respeitado Beverage Tasting Institute, a Platino recebeu 96 pontos, nota considerada “superlativa” pelo instituto – e a pontuação mais alta jamais alcançada por uma tequila em toda a história.

O rótulo faz parte da Reserva de la Familia – safras especiais que eram guardadas pela família Cuervo para consumo próprio e para presentear os amigos. O sabor suave da Platino se deve à matéria-prima selecionada e ao processo único de destilação da bebida, a ‘Esencia de Agave’. Com esse método exclusivo, um segredo da família Cuervo, é possível reter muito mais as notas de Agave Azul que são a principal característica das tequilas, resultando em um sabor excepcional.

Apenas os miolos dos Agaves Azuis mais maduros, com dez anos de idade ou mais, são utilizados na fabricação. Por isso, não é possível extrair grandes quantidades da chamada ‘Esencia’, que concentra o sabor característico da tequila Platino. 
 
Isso faz do destilado um produto de safra limitada, e cada garrafa é numerada individualmente à mão com o número de série e a data da produção.

O cuidado artesanal na fabricação da Platino também se reflete em sua embalagem. As garrafas são feitas com vidro azul soprado, uma tradição do México, mergulhadas em cera azul e seladas à mão com o brasão da família Cuervo. O toque final fica por conta da elegante caixa de madeira azul feita à mão onde a bebida é acondicionada. A bebida será vendida apenas em lojas selecionadas e casas noturnas. Por conta de seu sabor único, sugere-se que a Platino seja consumida em drop shots.
 
 
:: Ingredientes e produção

Toda tequila, por exigência de uma lei de controle de origem estabelecida em 1970, deve ser produzida com pelo menos 51% de Agave Azul. A planta, da família dos lírios, cresce nos solos vulcânicos dos altiplanos do México, a 1.500 metros de altura. Os agaves demoram de oito a dez anos para poderem ser colhidos, quando estão no auge da concentração de amidos em seu miolo, a chamada piña de algave. As piñas, que pesam de 20 a 90 quilos, são processadas no vapor e depois moídas para a extração dos amidos, que são em seguida destilados duas vezes para produzir a tequila.

A bebida é classificada de acordo com o tempo de descanso em barris de carvalho, podendo ser silver ou branca (até dois meses de envelhecimento), ouro ou reposado (até um ano de envelhecimento), añejo (mais de um ano de envelhecimento) ou extra añejo (mais de três anos de envelhecimento).

Todos os produtos da Jose Cuervo são fabricados na cidade de Tequila, no estado mexicano de Jalisco. Para a produção da Jose Cuervo Platino Reserva de La Familia, a Jose Cuervo utiliza 100% de Agave Azul selecionado, todos com pelo menos dez anos de vida e cultivados nas fazendas da empresa. O resultado pode ser equiparado aos uísques single malt, ou seja, os mais puros disponíveis no mercado.

:: Notas de degustação da tequila Jose Cuervo Platino Reserva de La Familia

Cor: Transparente, com reflexos prateados.

Olfato: Notas amadeiradas de baunilha e caramelo, Notas de tempero de cravo e anis, Notas frutadas de damasco, laranja e maracujá, Notas fortes de agave com um tom mineral; características leves e quentes no olfato, consistentes com o agave maduro.

Sabor:  Notas de tempero de cravo, pimenta branca e leve tom de canela, Notas frutadas de laranja no final, Notas de abacate e pimentão verde, com boa acidez, Final médio a curto, claro e sem calor ou amargor.


:: Test Drink - Wild Love
Ingredientes:
• 1 oz Tequila Prata
• 1/2 oz Rum Branco
• 1 1/2 oz Licor de Morango
• 1/2 oz Suco de Limão
• Suco de Laranja para completar
• Morango para decorar

Modo de preparo:
• Monte o coquetel direto no copo Highball com gelo
• Complete com o Suco de Laranja

O Wild Love é um coquetel refrescante. Seu sabor é forte e o gosto da Tequila se destaca com o licor de morango e o suco de limão.
 
:: Serviço
Jose Cuervo Platino Reserva de la Familia– R$ 160 (preço sugerido para a garrafa de 750 ml). Disponível nas lojas Empório Santa Maria, Casa Santa Luzia, Emporium Dinis, St. Marche, Varanda Frutas e Empório Frei Caneca (SP), Lidador (RJ), Verdemar(BH) e Perini (Salvador), entre outras.

SAC – tel. (11) 0800-7711600

Carlos Henrique Cadinha
gasTronomia de boTequim